O Programa, da responsabilidade do Ministério da Juventude e Desporto, vem cobrir uma das prioridades do Governo: levar as tecnologias da informação ao maior número possível de jovens para generalizar a formação neste domínio e combater a infoexclusão. Dirigido aos jovens entre os dez e os dezoito anos, o Programa é constituído por dois módulos: um de dez horas e outro de cinquenta, para aprofundamento dos conhecimentos adquiridos, que custam, respectivamente, mil e três mil escudos a cada participante. No final dos módulos, cada jovem recebe um certificado de participação e o cartão jovem.
O IPJ de Bragança, através da FDTI, contactou cerca 480 instituições do nordeste, onde se incluem, entre outras, todas a câmaras municipais, juntas de freguesia e instituições de solidariedade social (IPSS), e as respostas têm chegado em grande quantidade. Para responder aos vários pedidos, a FDTI conta com 27 computadores em Bragança, sete em Mirandela e sete em Vila Flor.
Para os jovens com menos disponibilidade financeira, o IPJ criou o Protocolo Laços que se celebra entre a FDTI e as várias instituições com carências, e que permite a inscrição gratuita no Programa.
As principais dificuldades com que o IPJ se debate neste momento prendem-se com as sempre difíceis deslocações às localidades mais remotas do Distrito, que o centro itenerante, a funcionar já em Dezembro próximo, tentará resolver e o número elevado de pedidos para os períodos de paragem lectivas, aos quais se procurará dar resposta mais eficaz com a abertura dos centros de Macedo de Cavaleiros e Vinhais, também no próximo mês.
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