Termina no fim do ano o prazo concedido ao Estado por Manuel Martins, autarca de Vila Real, para a obtenção de uma resposta favorável quanto ao financiamento do programa Polis. Ontem, o edil reiterou a vontade de processar o Estado \"independentemente de quem esteja no poder\" e garantiu que \"nos últimos meses já foram canceladas três reuniões com membros do Governo sobre esta matéria, não havendo qualquer resposta à solicitação da Câmara\".

Manuel Martins exige um \"compromisso escrito\" e acrescenta que \"Vila Real não vai ceder nem um cêntimo\", nas verbas definidas, no valor de cerca de 30 milhões de euros.

Neste momento, estão em fase de execução as obras do Pioledo (interrompidas para o período de Natal a pedido dos comerciantes da zona), orçadas em 1,3 milhões de euros, que incluem a requalificação da zona verde e a construção de uma praça. Outra intervenção a decorrer é a do Parque Corgo, onde o investimento ascende a 3,9 milhões de euros, a investir desde a ponte da Timpeira até ao rio Cabril, com construção de pontes e percursos pedonais, um polivalente desportivo e parques infantis, entre outras coisas. Para o bairro dos Ferreiros está previsto um centro de monitorização e informação ambiental, com o investimento de 400 mil euros num antigo moinho.

Depois de abandonado o projecto do teleférico, no valor de cinco milhões de euros, e do impasse em várias intervenções, também estas, assim como as previstas para a Avenida Carvalho Araújo e para o Parque da Cidade, podem ficar comprometidas por falta de financiamento



PARTILHAR:

Habitação sem escadas

Bisalhães divulga olaria negra