Investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro identificaram pinheiros que resistem bem aos incêndios, avança a Lusa.

O estudo, em que está envolvido o investigador Paulo Fernandes, do Grupo de Fogos da UTAD, está integrado no projecto europeu «Fire Paradox» e identifica diversas variedades de pinheiros que resistem bem aos incêndios.

Os resultados da investigação mostram que, entre os pinheiros que habitam a floresta mediterrânica, mais exposta aos incêndios, o pinheiro bravo (Pinus pinaster), o pinheiro manso (Pinus pinea) e o pinheiro de Alepo (Pinus halepensis), são os que melhor resistem ao fogo.

O estudo refere ainda que o pinheiro das Canárias possui a capacidade de rebentação, ou seja de renascer.

Segundo a fonte da universidade, esta adaptação ao fogo perpetua a sobrevivência daquela espécie, facto que é considerado de \"grande importância no apoio à decisão para uma gestão mais racional das florestas, antes ou depois dos incêndios\".

O \"Fire Paradox\" é um projecto integrado de investigação, desenvolvimento tecnológico e disseminação, co-coordenado pelo Departamento Florestal da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e financiado pela Comissão Europeia, que o financia em 12 ME.

Os parceiros do consórcio, designadamente 36 equipas provenientes de 16 países a nível mundial, propõem-se contribuir para a formulação de práticas e políticas que mitiguem a actual dimensão catastrófica dos incêndios florestais, actuando em quatro vertentes: o uso do fogo controlado na prevenção, a deflagração do incêndio, a sua propagação, e o uso do contra fogo no combate.

A área ardida em Portugal, desde 01 de Janeiro até dia 15 de Agosto, é de 23 722.

Em 2008 o total da área ardida foi de 17.244 mil hectares.



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