O congressista Luis V. Gutiérrez, do 4º Distrito Congressional de Illinois, apresentou à Câmara de Representantes uma proposta de lei para “fazer justiça a todos os heróis do país”, concedendo automaticamente a cidadania americana aos estrangeiros alistados nas Forças Armadas e que sejam mobilizados para conflitos armados.

“Precisamos de leis que reconheçam o heroísmo e o patriotismo dos soldados que não são cidadãos dos EUA”, sublinhou Gutiérrez, cuja proposta é a última de uma série de medidas legislativas promovendo a naturalização dos militares imigrantes.
O congressista Martin Frost, do Texas, apresentou uma proposta para reduzir, no caso dos militares, o tempo requerido para que os imigrantes legais possam ter direito à cidadania, além de eliminar os emolumentos e permitir a realização do processo de naturalização nas embaixadas dos EUA.
Proposta semelhante foi apresentada pela senadora Barbara Boxer, da Califórnia.
Até agora, a única simplificação do processo tem sido através da Secção 329 da Lei de Imigração e Naturalização, que permite aos militares imigrantes em tempo de campanha naturalizarem-se imediatamente, se isso for determinado por uma ordem executiva do presidente.
A ordem mais recente foi assinada pelo presidente George W. Bush o ano passado e permitiu a naturalização de 15.000 homens e mulheres que prestaram serviço no Exército desde 11 de Setembro de 2001.
Ordens semelhantes foram emitidas anteriormente, permitindo a naturalização de 143.000 soldados que combateram na I e II Guerras Mundiais e 31.000 da Guerra da Coreia.
Os presidentes Carter e Clinton tomaram a mesma medida depois das guerras do Vietname e Golfo Pérsico, em 1991, respectivamente.



PARTILHAR:

Na Parada do Dia de Portugal

Quatro meses depois da queda