O distrito de Bragança perde um quinto das freguesias existentes, mas a redução deverá ser ainda superior por falta de proposta em dois dos 12 concelhos da região.
Os dados constam da «Proposta Concreta de Reorganização Administrativa do Território» enviada pela Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT) à Assembleia da República e que apontam para a redução de 63 das 299 freguesias.
A Unidade aceitou todos os pareceres que lhe chegaram das assembleias municipais, com um total de 34, e propõe a redução de mais 28 em municípios onde os órgãos autárquicos não se pronunciaram sobre o novo mapa administrativo.
Os concelhos sociais-democratas de Carrazeda de Ansiães e de Mogadouro surgem na proposta de reorganização apenas com a indicação de que \"aguarda eventual projeto alternativo da Assembleia Municipal\".
De acordo com a proposta agora conhecida, Alfândega da Fé (PS) perde oito freguesias e fica com 12, Bragança (PSD) perde 10 e fica com 39, Macedo de Cavaleiros (PSD) reduz de 38 para 30 e Mirandela (PSD) de 37 para 29.
Estas alterações vão de encontro aos pareceres remetidos pelas respetivas assembleias municipais.
A Unidade Técnica propõe nos concelhos sem parecer que Miranda (PS) perca quatro freguesias, passando para 13, Torre de Moncorvo (PS) o mesmo resultado, e Vila Flor (PS) com uma redução de cinco, ficando com 14.
Vimioso (PSD) passa de 14 para dez e Vinhais (PS) de 35 para 26, perdendo nove freguesias.
O concelho mais pequeno do Nordeste Transmontano, o de Freixo de Espada à Cinta, com apenas seis freguesias, é também contemplado na proposta do novo mapa administrativo com menos duas, ficando reduzido a quatro freguesias.