A corveta João Roby e um avião P3P vão prosseguir hoje as buscas para tentar encontrar o piloto do avião que se despenhou domingo ao largo do Cabo da Roca, segundo fonte da Força Aérea.

O porta-voz da Força Aérea, tenente-coronel António Seabra, disse hoje à Lusa que a corveta de busca e salvamento da Marinha se mantém na zona onde terá caído o aparelho, enquanto o avião P3P descolou da base aérea de Beja cerca das 08h00 em direcção à «zona de operações».

Na segunda-feira não foi feita nenhuma descoberta, de acordo com a mesma fonte, em declarações anteriores. Hoje, o porta-voz da Força Aérea explicou que o prolongamento das buscas nos próximos dias será analisado diariamente.

O médico de 60 anos de Bragança, que pilotava o avião que se despenhou no domingo quando fazia a ligação Bragança - Coimbra, ainda alertou o controlo de que sentia indisposto, tendo, a partir desse momento, sido seguido por dois caças F-16.

Estes aviões não conseguiram fazer o acompanhamento total da viagem do aparelho, que acabou por cair, por falta de combustível. O tenente-coronel António Seabra explicou segunda-feira à Lusa que os F-16 levantaram voo com o combustível que tinham, mal receberam o alerta.

Explicou ainda que os aviões em causa estão abastecidos sempre com a mesma quantidade de combustível, destinada às missões de defesa aérea. Estes aviões nunca levantam com os depósitos de combustível cheios para a eventualidade de terem de aterrar em segurança a qualquer momento, explicitou.



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