O protesto dos agentes da PSP está a aumentar em número e a chegar a mais zonas do país, adiantaram à Lusa fontes sindicais, frisando que não há certezas sobre quando irá terminar.

Também em Bragança e Vila Real elementos destas forças de segurança se têm juntado para protestar e reivindicar por melhores condições salariais e de trabalho.

Em Bragança têm se reunido todas as noites entre as 20 e 22 h na Praça Cavaleiros Ferreira, sendo no fim de semana é entre as 17h e as 21h com a presença dos agentes e dos familiares e amigos solidários com a causa.

Em Vila Real os protestos têm decorrido de igual forma em frente no largo em frente da Câmara Municipal, num movimento que se estende a todo país.


Os sindicalistas sublinharam que estavam a ocorrer hoje protestos em localidades como Castelo Branco, Viseu, Vila Real, Leiria, Santarém, Guarda, Horta ou Ponta Delgada.

Sobre a dimensão dos protestos, por melhores condições salariais e de trabalho, Paulo Santos destacou que estão a ter uma “adesão bastante relevante”.

líder Sindicato Nacional da Polícia salientou ainda que “só uma pessoa pode ter a certeza absoluta de quando acaba” o protesto, apontando que se o primeiro-ministro António Costa pretender, o movimento termina.

“É valorizar os profissionais da Polícia de Segurança Pública da mesma forma como valorizou os profissionais da Polícia Judiciária”, atirou.

Os elementos da PSP e da GNR consideram tratar-se de um “tratamento desigual e discriminatório”.


O ministro da Administração Interna disse hoje que o direito de manifestação “é legítimo, respeitável e até valioso” desde que respeitem “os deveres de quem tem especial responsabilidade na salvaguarda do Estado de direito e da legalidade democrática”.

José Luís Carneiro sobre protestos da PSP e GNR: “não temos agora condições e instrumentos para dar resposta a muitas das questões” 

Ministro da Administração Interna entende que "o Governo que vier a assumir responsabilidades no futuro é que poderá assumir novos compromissos" em relação aos aumentos da PSP e GNR. 

Com Lusa




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