A Câmara de Bragança teve quatro presidentes desde as primeiras eleições autárquicas livres, com o PSD a contabilizar o maior número de anos de poder no executivo, no qual a terceira força é atualmente um movimento independente.

Nos 41 anos passados desde as primeiras autárquicas por sufrágio universal, CDS-PP e PS também tiveram a liderança do município transmontano, mas há 20 anos consecutivos que os social-democratas seguram a presidência da Câmara da capital de distrito.

O anterior presidente, Jorge Nunes, completou quatro mandatos com maiorias para o PSD, que ultrapassaram os 60% da votação. Apesar de uma redução dos votos para próximo dos 50%, o partido conseguiu eleger depois Hernâni Dias, há quatro anos.

Hernâni Dias concorre este ano a um segundo mandato e tem como adversários Carlos Guerra, pelo PS, Francisco Pinheiro, pelo CDS-PP, António Morais, pela CDU, José Freire, pelo BE, e Manuel Vitorino, pelo PDR.

O Partido Socialista foi poder na Câmara de Bragança durante dois mandatos, entre 1989 e 1997, liderados por Luís Mina, que perdeu na corrida a uma terceira eleição, para o PSD.

O CDS foi o primeiro partido a liderar a autarquia, contabilizando três mandatos desde as primeiras eleições, com o independente José Luís Pinheiro, que nunca teve filiação partidária e que acabou por garantir a primeira vitória ao PSD em 1985, ao concorrer por este partido.

O CDS-PP foi reduzindo a sua expressão eleitoral até aos 2% dos votos, valores idênticos aos de outras candidaturas partidárias, como a CDU ou o BE.

O PS não tem conseguido sair da casa dos 20% desde que perdeu a presidência, em 1997.

A surpresa nas duas últimas autárquicas foi a candidatura do Movimento Sempre Presente, liderado pela socialista Humberto Rocha, eleito vereador.

Os resultados das eleições de 2013 ditaram uma distribuição de quatro vereadores para o PSD, dois para o PS e um do movimento independente.

As eleições autárquicas realizam-se a 01 de outubro.



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