Piso escorregadio devido à acumulação de gelo e uma "velocidade desajustada" são apontadas como as causas prováveis de um acidente na “estrada da morte” com autocarro que levava um grupo de 32 pessoas que regressava à Suíça após um período de férias.

 

Quatro portugueses perderam a vida morreram na madrugada deste domingo, 8 de janeiro, e outras 28 pessoas ficaram feridas num acidente de autocarro que transportava emigrantes portugueses de regresso a Friburgo, na Suíça.

O despiste aconteceu naquela que é conhecida como a “estrada da morte”, no centro da França, e o piso escorregadio devido à acumulação de gelo é apontado como o causador do sinistro.

Dos 32 passageiros., 17 eram de Vila Nova de Foz Côa, assim como os dois motoristas, enquanto os restantes emigrantes eram da zona de Penafiel.

A tragédia aconteceu às 4h30, precisamente no mesmo local onde, o ano transato, faleceram 12 portugueses numa colisão entre uma carrinha e um pesado de mercadorias.

O autarca Gilbert Payet, refere como causas do “trágico acidente” uma velocidade desajustada. No entanto, à hora do acidente o trânsito era escasso o que leva o edil francês a apontar outros fatores para o despiste do autocarro, nomeadamente o piso escorregadio. Para além dos quatro mortos, há o registo de três feridos muito graves, incluindo um bebé de dois anos, e 25 feridos ligeiros.

O fatídico acidente ocorreu na Estrada Centro Europa e Atlântico, na localidade de Charolles, em Saône-et-Loire. Uma via rodoviária considerada “muito perigosa”, devido às extensas retas e utilizada por motoristas de pesados de mercadorias.

O responsável pela empresa proprietária do autocarro assegurou à Comunicação Social que no autocarro viajavam 32 passageiros, entre os quais quatro crianças menores de 10 anos, que regressavam à Suíça depois de terem estado de férias em Portugal.

Também o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já manifestou o seu “profundo pesar” pela morte dos quatro emigrantes portugueses, expressando às famílias envolvidas no fatídico acidente as suas “sentidas condolências”. Numa mensagem publicada no site da Presidência, o Chefe do Estado garante que está a acompanhar a evolução da “situação clínica” dos feridos, especialmente daqueles que apresentam uma situação mais crítica.

 



PARTILHAR:

Azimute faz nova doação de material ortopédico a instituições do distrito de Bragança

“Cantares das Janeiras” fizeram-se ouvir no município flaviense