Incêndios: Meios aéreos reforçam combate em Valpaços

Pelo menos quatro aviões vão reforçar esta manhã o combate ao incêndio em Lamas, concelho de Valpaços, naquela que é a “situação mais delicada” que hoje se verifica no distrito de Vila Real, segundo a Proteção Civil.

“No distrito, neste momento, a situação mais delicada é Valpaços, particularmente a ocorrência de Lamas, Ervões,”, afirmou o comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, Miguel Fonseca.

O responsável disse que os meios estão a ser reforçados naquele teatro de operações, que “os trabalhos estão a decorrer favoravelmente” e que, neste momento, “não há aldeias na linha do incêndio”.

Este fogo, que lavra desde as 17:35h de quarta-feira, desenvolve-se numa zona de difíceis acessos e onde a preocupação é também os ventos fortes que se fazem sentir no local.

Para esta ocorrência vão ser mobilizados durante a manhã, pelo menos, quatro aviões.

Pelo terreno estavam espalhados, segundo informação do ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), 164 operacionais e 52 viaturas pelas 09:00h.

Miguel Fonseca disse ainda que, em relação ao incêndio que deflagrou domingo, na Samardã, Vila Real, e que, pela terceira vez, foi dado como dominado na quarta-feira à noite, há “ainda um ponto quente” onde os operacionais estão, esta manhã, a “fazer uma ação profunda de consolidação”.

Esse ponto, localizado junto à aldeia de Relva e acima de Borbela, de povoamento florestal, difícil acesso e que possui uma “grande altura de manta morta”, segundo o comandante, vai centrar a atenção dos operacionais para impedir “qualquer tipo de reativação.

Foi naquela zona da serra do Alvão que, durante a tarde de quarta-feira, se desenvolveram “duas reativações fortes” também “alimentadas pelos fortes ventos”. “Por essa razão exigirá da nossa parte toda a atenção e todo o empenhamento durante o dia de hoje”, afirmou.

Quanto ao resto do perímetro deste incêndio está, de acordo com Miguel Fonseca, “devidamente consolidado”, mantendo-se no entanto, um “dispositivo de vigilância” e “ações de consolidação”.

Hoje verificar-se-á uma desmobilização de meios, ficando neste teatro de operações um “efetivo de cerca de 100 elementos”.

Pelas 09:00, segundo a página da ANEPC, estavam mobilizados para o local 305 operacionais e 82 viaturas, incluindo bombeiros, elementos da GNR, da Proteção Civil Distrital e Municipal e três pelotões das Forças Armadas.

O incêndio deflagrou no domingo na serra do Alvão e queimou, numa avaliação preliminar da câmara de Vila Real, cerca de 6.000 hectares, tendo colocado várias aldeias em risco e atingido o Parque Natural do Alvão (PNA).

Há suspeitas de fogo posto na origem deste fogo, bem como em algumas reativações verificadas, situações que estão a ser investigadas pelas autoridades policiais.

O distrito de Vila Real tem registado várias ocorrências desde o mês de julho.

 

Reaberta ao trânsito Estrada Nacional 213 que liga Valpaços a Mirandela

A Estrada Nacional (EN) 213 que liga Valpaços a Mirandela, cortada devido à reativação de um incêndio em Valverde, distrito de Vila Real, foi reaberta à circulação pelas 23:15h de quarta-feira, disse hoje fonte da GNR.

A circulação na 213, que liga o concelho de Valpaços a Mirandela, foi cortada ao final da tarde de quarta-feira, tinha indicado anteriormente à Lusa fonte da GNR.

O fogo, que deflagrou na terça-feira em Valpaços, no distrito de Vila Real, sofreu na quarta-feira à tarde uma reativação no “mesmo local e mesma linha de incêndio”, disse fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Pelas 06:15h, o fogo mobilizava 155 operacionais e 47 meios terrestres, de acordo com o site da ANEPC.



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