A escala em Vila Real da carreira área vai ser retomada hoje depois de ter sido suspensa em 2019, anunciaram a câmara e a Sevenair, concessionária da linha que atravessa o país, desde Bragança a Portimão.

O Diário de Trás-os-Montes está a fazer o voo da  reabertura da linha área,  acompanhando a saída de avião a partir do Aeroporto de Cascais, num voo destinado à comunicação social, onde será assinalado com um evento que terá lugar no Aeródromo Municipal de Vila Real, com a presença do Eng. Rui Santos (Presidente da Câmara de Vila Real) e demais entidades e autoridades locais e regionais.

É de recordar que o aeródromo de Vila Real esteve encerrado a voos comerciais desde julho de 2019, por ter sido detetado um abatimento do piso da pista. Por motivos de segurança, a utilização da mesma por aeronaves de asa fixa ficou impedida, causando vários transtornos ao serviço regular de transporte de passageiros entre Bragança, Viseu, Cascais e Portimão.

Até a interrupção dos voos em 2019, a escala em Vila Real tem uma das maiores procuras em termos de tráfego. Antes do encerramento do aeródromo tínhamos cerca de 86% da ocupação do avião, com capacidade para 18 passageiros. Sem a escala em Vila Real, a ocupação ficou-se pelos 45% nos últimos anos, resultando numa perda de muitos passageiros com consequente impacto económico na própria região.

A empresa disse, em comunicado, que, até à interrupção dos voos em 2019, a escala em Vila Real tinha “uma das maiores procuras em termos de tráfego”.

“Antes do encerramento do aeródromo tínhamos cerca de 86% da ocupação do avião, com capacidade para 18 passageiros. Sem a escala em Vila Real, a ocupação ficou-se pelos 45% nos últimos anos, resultando numa perda de muitos passageiros com consequente impacto económico na própria região”, acrescentou.

A pista reabre hoje à operação dos aviões, depois de um investimento de cerca de 600 mil euros por parte da Câmara de Vila Real.

A autarquia explicou que, logo em 2019, procurou averiguar as causas do abatimento da pista, “tendo sido verificado que lençóis de água subterrâneos haviam arrastado parte do solo que sustentava a pista”.

Acrescentou que, “após testes complexos especializados, constatou-se que o problema era muito vasto, obrigando à intervenção na quase totalidade da pista, tornando-a efetivamente numa nova pista.

Este processo foi demorado, envolveu um concurso público para a obra deserto, vários pareceres das entidades de aviação civil e a necessidade de o município assegurar a totalidade do financiamento

Fotografia e Video: Bruno Taveira, Texto: DTOM com Lusa

 


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