Manuel Marques, director do Vidago Palace Hotel, referiu que a pré-abertura e abertura daquele espaço ocorrerão entre «Março e Junho» do próximo ano, em declarações à margem da conferência «Os clusters da minha aldeia», que decorreu hoje em Vila Real.
No início das obras, a Unicer avançou como data de abertura o final do corrente ano mas, de acordo com o responsável, verificaram-se atrasos relacionados com \"calendários processuais\" e decisões que foi necessário tomar durante os trabalhos
\"Estamos a falar de uma obra de reabilitação e de recuperação de um património com cem anos, em que muitas das decisões são tomadas em obra, num processo que não é possível antecipar\", salientou.
O Aquanattur é um projecto da responsabilidade da Unicer Turismo, resultado de um contrato realizado com a Agência Portuguesa para o Investimento (API), no valor de 47,8 milhões de euros, para requalificação dos centenários parques de Pedras Salgadas e Vidago, em Trás-os-Montes.
O projecto visa a reconversão dos dois parques - que distam entre si nove quilómetros - através da dinamização de duas marcas do grupo Unicer (Pedras e Vidago), dotando-os de infra-estruturas turísticas e termais, que passarão a funcionar numa lógica de complementaridade.
No parque de Vidago, que completa cem anos de existência em 2010, o hotel de quatro estrelas está a ser transformado num \"cinco estrelas diferenciado\", num projecto assinado pelo arquitecto Álvaro Sisa Vieira.
Vidago vai ter também um SPA lúdico e termal, construído de raiz nas traseiras do hotel, que será servido pela cadeia internacional da especialidade E`SPA.
O actual campo de golfe de nove buracos, desenhado por McKenzie Ross em 1936, passará a ter 18 buracos, em formato \"borboleta\", a partir de um centro que é o próprio hotel.
Este parque vai dispor ainda de um espaço expositivo de Serralves e de casas rurais para alojamento de artistas, com atelier incluído.
O Aquanattur tem como público-alvo os portugueses, espanhóis, alemães, ingleses, franceses e escandinavos e pretende aumentar a taxa de permanência na região.
Manuel Marques espera um aumento da taxa de ocupação do hotel em Vidago dos 50 para os 60 a 70 por cento.
Considerou também que o empreendimento vai trazer uma \"notoriedade diferente e de valor acrescentado, a qual vai beneficiar a economia local\".