A Feira do Fumeiro de Montalegre encerrou, ontem, ao final da tarde. «A feira deste ano apresenta-se como uma das melhores desde sempre realizadas».
Uma fila compacta, com cerca de dez quilómetros de carros, serpenteava pela estrada que liga Braga a Chaves, em direcção a Montalegre. O objectivo eram alcançar a mística feira do fumeiro de Montalegre, onde, mais uma vez, foram batidos recordes de vendas dos produtos tradicionais.
A Feira do Fumeiro de Montalegre encerrou, ontem, ao final da tarde. «A feira deste ano apresenta-se como uma das melhores Feira do Fumeiro desde sempre realizadas», no entender do presidente da Associação de Produtores de Fumeiro da terra Fria Barrosã, Boaventura Moura.
Ao meio-dia de ontem havia já produtores que esgotaram os «stocks» que trouxeram para a feira «e há a indicação de que muitos deles se abasteceram com maior quantidade de produto do que nos últimos anos», acrescentou Boaventura Moura, reconhecendo que, para o sucesso podem encontrar-se algumas razões «que têm que se aprofundadas mais tarde», mas indicando, desde já, que «quanto mais se falar de Barroso, quanto mais se falar das gentes barrosãs, mais visitantes nós teremos em Montalegre, mais visitantes acolheremos na Feira do Fumeiro». «As pessoas que aqui vêm sabem, de certeza certa, que têm à sua disposição produto de qualidade realmente garantida», concluiu.
Ao longo das vias de acesso a Montalegre os restaurantes têm os espaços de aparcamento lotados, na vila disputa-se um lugar para almoçar e as unidades hoteleiras estiveram repletas nos últimos dias. Eram inúmeros os autocarros de aluguer e outras viaturas do género que se espalhavam por toda a vila montalegrense.
No interior do Pavilhão Multiusos circulava-se com dificuldade, devido à afluência de visitantes, entre acordes de concertinas e cantares ao desafio. O «S. João das Chouriças», como é denominada a Feira do Fumeiro, voltou a bater recordes.