O Museu do Douro lançou um guia que enumera as 35 unidades museológicas existentes neste território e que revelam toda a sua história, desde o vinho, egeologia, à arqueologia e etnografia, anunciou hoje a organização.
O livro, que foi coordenado por Natália Fauvrelle, dos serviços de museologia do Museu do Douro, com sede no Peso da Régua, tem como objectivo possibilitar aos turistas fazerem os seus próprios roteiros de descoberta dos diferentes museus do Douro.
Natália Fauvrelle refere na página de apresentação da obra que, pela sua natureza faz parte da missão do Museu do Douro divulgar o «vastíssimo território museológico disperso pela região».
«Independentemente da tutela, do tipo de colecção que albergam e do modo como a interpretam, estas estruturas são peças indispensáveis na dinamização cultural das comunidades e na divulgação e preservação da sua memória, devendo por isso ser importantes aliadas do projecto cultural do museu», salienta.
Este trabalho, segundo a responsável, pretende colmatar uma «carência de divulgação» destas unidades junto do público.
O livro guia os visitantes pelas mais diversas unidades museológicas do território de âmbito nacional ou regional, de cariz mais científico ou social.
A viagem, adianta a autora, pode começar pelo Museu do Douro, «polivalente e polinuclear, vocacionado para reunir, conservar, investigar e divulgar o vastíssimo património museológico e documental disperso pela região».
Da Régua o passeio pode passar pela destilaria das Caves de Santa Marta de Penaguião, a casa Agrícola de Cêver, que, segundo a autora, representa «um bom exemplo de quinta de rendimento do Douro».
Pode passar ainda pelo Museu de Som e Imagem (Vila Real), constituído por um acervo «do antigo Teatro Avenida», o Museu de Geologia, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, de cariz cientifico, ou pelo Museu do Imaginário Duriense (Tabuaço), que tem como «missão o estudo das mais diversas manifestações do património imaterial herdado (lendas, tradições, cancioneiro e romanceiro)».
Um pouco mais acima, o turista pode visitar o Museu Eduardo Tavares, o de Gravura Contemporânea do Douro, o o Ferro, o de Armindo Teixeira Lopes, a Enoteca da Quinta da Avessada ou o Parque Arqueológico do CÎa.
A obra faz ainda referência às unidades que estão previstas para este território, nomeadamente o Crasto de Palheiros (Murça), o Museu do Pão e do Vinho de Favaios (Alijó) e o Espaço Miguel Torga, em São Martinho de Anta (Sabrosa), que pretende servir de homenagem, de interpretação e divulgação da obra deste escritor transmontano e duriense, ou o Museu do CÎa.
Para o presidente da Entidade Regional Turismo do Douro, António Martinho, o guia cria «as bases de uma rede de museus, no Douro».