Estudo de economistas do ISEG aponta para que reduzir a taxa de IRC para as empresas do interior tem como consequência um aumento na taxa de criação de novas sociedades, gerando mais emprego.
A introdução de benefícios fiscais para as empresas do interior leva a um aumento significativo na criação de novas sociedades e postos de trabalho, conclui um estudo. Para um período de três anos, e assumindo um conjunto de pressupostos, as reformas fiscais levadas a cabo permitiriam a criação de 29.150 empresas e 223.500 postos de trabalho, noticia o Jornal de Negócios (acesso pago) nesta quarta-feira.
As conclusões são de um estudo levado a cabo por economistas do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) que analisaram o impacto das alterações ao IRC em Portugal na primeira década dos anos 2000 e que tivera como foco as reduções e benefícios fiscais para as empresas localizadas no interior do país.
As conclusões do trabalho vêm confirmar é que os impostos sobre as empresas “reduzem as capacidades de investimento em capital e em funcionários qualificados”, diz Ana Venâncio, uma das coautoras do estudo, citada pelo Jornal de Negócios.
Contabilizando as alterações fiscais introduzidas naquele período estas levaram à entrada de empresas nos municípios beneficiados em 0,41% e a criação de emprego em 0,24%. Para um período de três anos, e assumindo um conjunto de pressupostos, as reformas levadas a cabo permitiriam a criação de 29.150 empresas e 223.500 postos de trabalho, refere o estudo.
ECO