As incongruências do novo mapa de intervenção da GNR e da PSP no concelho de Chaves, ontem denunciadas pelo JN, deverão chegar «dentro de poucos dias» ao ministro da Administração Interna, António Costa.

Pela boca do governador civil de Vila Real, António Martinho. \"Já tenho um pequeno relatório para levar\", garantiu, ontem, ao JN, o representante do Governo no distrito, lembrando que o documento ainda \"não é definitivo\".

Apesar do objectivo da reformulação das áreas de jurisdição policial ser evitar as confusões geradas com a partilha de locais entre GNR e PSP verificada até agora, a verdade é que o novo mapa apresentado recentemente às duas forças policiais tem o efeito contrário. Pelo menos duas ruas, a de Timor e da Cocanha, ficam divididas de um lado a PSP, e de outro a GNR, o que poderia pÎr em causa a eficácia da acção das forças de segurança.
Além disso, a PSP contesta ainda o facto de a reformulação prevista \"dar\" à GNR uma freguesia (antes partilhada) que está praticamente integrada na cidade (Outeiro Seco), e, em contrapartida, ter afectado à PSP a freguesia de Valdanta, \"muito mais dispersa\".

Lembrando que \"Vila Real tem um governador civil que fala com as pessoas\", António Martinho assegura que já fez um pequeno relatório onde coloca algumas \"interrogações\" sobre o novo mapa, para apresentar ao ministro numa reunião para o efeito, e que terá lugar \"dentro de poucos dias\".



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