A Junta de Freguesia do Pinhão reagiu este domingo, através de nota de imprensa enviada às redações, ao pedido de apoio que o Presidente da Câmara de Alijó, José Paredes, endereçou ao governo, através do ministro do Ambiente, Pedro Matos Fernandes “para resolver o colapso da vila do Pinhão”.
A Presidente da Junta de Freguesia, Sandra Moutinho, admite que o fluxo turístico tem provocado na vila uma enorme pressão sobre diversos sistemas, nomeadamente o abastecimento de água, a rede viária e os resíduos sólidos urbanos mas recorda que o problema não é de agora: “estamos há vários anos a verificar a degradação das infraestruturas sem que nada tenha sido feito. A última grande intervenção na vila foi na Avenida Marginal numa altura em que o Douro e o turismo, como hoje o conhecemos, era uma miragem”.
Para a autarca a apatia relativamente ao Pinhão não é transversal e desde que tomou posse que a resolução dos problemas estruturais da vila tem sido a sua prioridade: “temos feito diversos contactos com entidades públicas e privadas na região, têm sido realizadas diversas reuniões, a própria Junta de Freguesia tem ideias concretas sobre as intervenções necessárias e já estamos também em contacto com os senhores deputados a quem expusemos o problema”. Acrescenta: “desde que este executivo da Junta de Freguesia tomou posse temos estado incansáveis e a batalhar em diversas frentes, é com agrado que vemos a Câmara Municipal de Alijó lutar para que este objectivo seja atingido”.
Sandra Moutinho conclui referindo que este projeto não é da vila do Pinhão nem do concelho de Alijó, mas sim de toda a região e que é nesse enquadramento que uma solução deverá ser equacionada: “o Pinhão tem um interesse estratégico para a região muito relevante já que é o centro geográfico da região demarcada e tem uma capacidade de atração enorme mas temos que dotar a vila de condições para os visitantes e para a população residente”.
A Presidente da Junta de Freguesia do Pinhão anuncia ainda que nas próximas semanas vai continuar a ronda de reuniões e contactos que tem estabelecido e está confiante que todas as entidades tudo farão para transformar a vila num espaço mais confortável e digno do Douro Património Mundial.