O autarca de Mirandela, José Silvano, teme pelo futuro do Metro local e avisa que a empresa «pode ficar em risco de falência».

O presidente do Metro de Mirandela revelou ontem que a empresa pode vir a falir devido à indefinição em torno da linha do Tua que permanecerá encerrada pelo menos durante mais um mês, provocando uma redução do turismo.

Esta reacção de José Silvano, surge depois do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações ter prorrogado por mais um mês - até 22 de Outubro - o prazo de entrega do relatório final ao acidente de 22 de Agosto, uma vez que a Comissão Técnica de Inquérito ainda não encontrou explicações para o descarrilamento da automotora que matou um dos 47 passageiros a bordo.

O autarca de Mirandela, José Silvano, «fica satisfeito que se faça tudo, mesmo que demore mais tempo, para se apurar as verdadeiras causas do acidente», mas mostra-se agora preocupado com as consequências do adiamento.

«Esta situação traz custos acrescidos à empresa Metro de Mirandela, que já por si é extremamente deficitária», referiu à Lusa o autarca, que acrescenta que «a empresa pode ficar em risco de falência com as consequências que isso traz para os nove funcionários», José Silvano entende ainda que «pode também prejudicar fortemente o turismo na região com os operadores turísticos a procurarem destinos alternativos», Tua.

O encerramento da linha depois do acidente de 22 de Agosto, pode levar à falência da empresa Metro de Mirandela



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