presidente da Iniciativa Liberal afirmou hoje que as recentes notícias sobre a TAP demonstram a "total incompetência da gestão socialista” e do ex-ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos, que considera não ter condições para ser primeiro-ministro.
“Aquilo que nós temos perante os nossos olhos é a evidência da total incompetência da gestão socialista e, é justo dizê-lo, de Pedro Nuno Santos”, afirmou Rui Rocha em Bragança.
No final de uma visita ao Brigantia Ecopark, questionado pelos jornalistas sobre a notícia do jornal o SOL que hoje adianta que Pedro Nuno Santos aceitou as condições da ex-CEO da TAP Christine Ourmières-Widener de manter funções noutras empresas, e que isso ficou previsto no contrato da gestora, Rui Rocha começou por dizer que os portugueses “encararão esta situação com cada vez mais espanto porque tudo aquilo o que é dito é descoberto que, afinal, é o contrário".
O líder da IL questionou como é que “alguém que tem esta falta competência, de diligência na gestão de um ativo tão importante, que foi nacionalizado por decisão unilateral do Partido Socialista", pretende ser primeiro-ministro de Portugal.
A ex-presidente executiva da TAP foi exonerada por justa causa, em abril de 2023, no seguimento da polémica indemnização de meio milhão de euros à antiga administradora Alexandra Reis, que levou à demissão do então ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, e do seu secretário de Estado Hugo Mendes, e à constituição de uma comissão parlamentar de inquérito à gestão da companhia aérea.
Em declarações hoje em Matosinhos, o líder socialista assumiu a responsabilidade política do que se passou na TAP, dossiê que geriu enquanto ministro das Infraestruturas.
“Eu assumo todas as responsabilidades no que diz respeito à TAP (…) Aquilo que verdadeiramente interessa do ponto de vista da responsabilização política é que eu assumo a responsabilidade política, enquanto ministro, de tudo o que se fez na TAP e é isso que é verdadeiramente importante”, afirmou Pedro Nuno Santos.