“Quando era jovem e passava por onde um dia existiu a sede da polícia, pensava para comigo: hei-de ser polícia. Depois, quando finalmente consegui entrar para a polícia, imediatamente estabeleci que o meu objectivo seguinte havia de ser chegar a chefe do departamento”.
Era ambição positiva a que movia o então jovem Russell Serpa.
“Acreditava que desta forma podia ajudar as pessoas de forma mais eficaz”, explicou o chefe ao PT, na entrevista que concedeu no seu gabinete de trabalho.
O futuro viria a dar-lhe razão. Poucos dias antes da conversa com este jornal, o chefe Serpa surgiu na primeira página de um semanário local de Bristol, com o destaque merecido por ter evitado que um homem com tendências suicidas se atirasse de uma ponte. Estava à civil e vinha com a mulher, Lídia, e com o filho, de um jogo de futebol deste último. O chefe usou da experiência de 33 anos de carreira na polícia para, nesse dia, impedir o pior. Era a quinta vida que salvava, ao longo de uma trajectória profissional que, por pura modéstia, não considera excepcional.
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