Sabrosa mais perto da A24 com o lanço da EN322 iniciado este domingo.

Sabrosa vai ficar mais perto da auto-estrada 24 (A24). Ontem, foi lançada a primeira pedra da obra de construção do lanço da EN322, entre aquela via e São Martinho de Anta. A chuva abençoou a cerimónia.

Coube ao secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, cimentar a promessa de que aquele concelho duriense terá finalmente uma ligação condiga a um eixo viário importante como é a A24. \"Precisamos dela como de pão para a boca\", resumiu o autarca de Sabrosa, José Marques.

Os números comprovam a necessidade. A actual ligação, em curva contra curva, faz com que se demore desde a vila à auto-estrada, \"quase meia hora se se tem o azar de apanhar muito trânsito\", diz o edil. Com a nova variante o tempo será e encurtado para \"seis minutos\". Aliás, \"toda a estratégia de desenvolvimento de Sabrosa está alicerçada nesta ligação\", reforçou.

O lanço da Estrada Nacional nº 322, entre São Martinho de Anta e a A24 tem uma extensão de 6,8 quilómetros e a sua beneficiação vai custar ao Estado 12,4 milhões de euros. O secretário de Estado das Obras Públicas tem consciência da sua importância e por isso frisou que não foi ali, ontem, assinar qualquer contrato, nem anunciar empreendimentos, mas \"visitar já uma obra\". Uma obra que começou na primeira pedra ontem lançada e que foi testemunhada por muitas dezenas de populares. Nem a forte trovoada acompanhada de muita chuva os reteve em casa, tal a importância que dão à nova ligação.

Antes, em Alijó, Paulo Campos tinha visitado o Nó Viário na Variante à Estrada Nacional nº 212, entre a Chã e a sede de concelho. Um empreendimento que custou meio milhão de euros e que criou condições para diminuir a perigosidade na intersecção com outras vias.

Foi lá que o secretário de Estado anunciou que \"já há obras no terreno, embora diminuta\" tanto na Auto-estrada Transmontana, entre Vila Real e Bragança, como no IC5, entre o Pópulo (Alijó) e Miranda do Douro, e no que falta do IP2, entre Valebenfeito (Macedo de Cavaleiros) e Celorico da Beira. Paulo Campos reafirmou que \"os prazos serão cumpridos\", sendo que a previsão do Governo é que vias estejam concluídas até ao final de 2011.

As novas vias são assumidas como fundamentais para o desencravamento e desenvolvimento da região e o autarca de Alijó, Artur Cascarejo, compara o IC5 \"ao sangue que corre nas veias\". Por outro lado, congratulou-se com a instalação de um estaleiro no seu concelho para a construção daquela via, o que vai criar mais movimento. Serão 600 postos de trabalho que durante os próximos anos ali vão ser criados. \"Isto é muito importante para, em tempo de crise, combatermos o desemprego e para colocarmos Alijó no mapa\", frisou.



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