Lusa
A Câmara de Santa Marta de Penaguião vai aplicar 4,8 milhões de euros para apoiar famílias do concelho através da reabilitação de 49 habitações e construção de mais 21, anunciou hoje o presidente do município.
“A habitação é uma questão determinante para Santa Marta de Penaguião”, afirmou à agência Lusa o presidente da autarquia, Luís Machado.
A Estratégia Local de Habitação deste município do distrito de Vila Real vai concretizar-se no âmbito do programa 1.º Direito, criado pelo Governo.
Em parceria com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), a autarquia vai recuperar 49 habitações sociais nos bairros da vila sede de concelho e em Medrões, com o objetivo de, segundo o autarca, lhes dar “condições de comodidade e de eficiência energética também”.
São, na sua maioria, habitações construídas entre 1976 e 1977 e já precisam de uma requalificação e, em alguns casos, de até “criar condições dignas de habitabilidade”.
Luís Machado referiu ainda que, no âmbito deste projeto, vão ser construídos 21 fogos novos para arrendamento a custos controlados e, desta forma, ajudar os jovens casais a terem acesso a habitação.
“Para dar oportunidade e criar uma oferta para os nossos jovens casais permanecerem aqui no concelho”, sustentou o presidente da autarquia.
O projeto dispõe ainda de financiamento para apoiar a reabilitação e melhoria de habitação privada.
Para a elaboração da Estratégia Local de Habitação, foi realizado um levantamento das necessidades existentes no concelho, um trabalho que foi feito em colaboração com as juntas de freguesia.
O valor total do investimento estimado é de 4,8 milhões de euros e deve ser concretizado até 2025.
Trata-se de um investimento que, de acordo com o autarca, “é muito substancial para a dimensão do município, mas que é possível através desta política nacional dedicada à habitação e com a parceria com o IHRU”.
O Governo diz que o 1.º Direito é um instrumento que quer dar resposta “a uma das maiores carências que há na sociedade”, designadamente “a resposta habitacional para as famílias com menores rendimentos e mais vulneráveis”
Fotografia: AP
