Um homem de 50 anos foi detido duas vezes em dois dias, primeiro pela GNR e depois pela Polícia Judiciária (PJ), pela suspeita do mesmo crime de incêndio florestal em São Tomé do Castelo, no concelho de Vila Real.

O Comando da GNR de Vila Real anunciou na terça-feira a detenção deste homem pela presumível autoria de um incêndio na segunda-feira, o qual foi extinto na sua fase inicial por populares que auxiliaram na identificação do suspeito.

Segundo a Guarda, o suspeito tinha no bolso das calças um isqueiro e um maço de tabaco, presumindo-se que terá ateado o incêndio com a ponta de um cigarro.

Os militares da GNR apenas podem efectuar detenções quando os indivíduos são apanhados em flagrante delito, porque se trata de um crime que é da competência reservada da Polícia Judiciária.

Depois de levado pelos militares a tribunal na terça-feira, o homem foi libertado. Esta quarta-feira, a Unidade Local de Investigação Criminal da PJ de Vila Real procedeu à identificação e detenção do mesmo suspeito, devido a um fogo que queimou "0,01 hectares de mato e colocou em perigo uma mancha florestal, bem como habitações existentes na sua proximidade, que só não foram consumidas devido à rápida intervenção da população residente naquela localidade".

O detido foi presente esta quarta-feira, outra vez, a interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coacção.



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