Aqueles que andam à procura de emprego em Bragança têm disponíveis 175 ofertas de trabalho numa feira que começou esta quarta-feira e que durante dois está a receber currículos em diferentes setores de atividade.
A Feira do Emprego, Educação e Solidariedade decorre pelo segundo ano consecutivo com ofertas de trabalho em todo o Distrito de Bragança, região Norte e também a nível europeu, em países como Espanha e Suíça.
As oportunidades vão desde a área da gestão, engenharia civil, arquitetura, enfermagem, loja, solidariedade, contabilidade, serventes, eletricistas, à colocação de painéis.
A iniciativa é organizada pelo Centro Social e Paroquial dos Santos Mártires, em parceria com outras instituições, que espera conseguir dar resposta a alguns desempregados e recém-licenciados no Instituto Politécnico de Bragança, como disse Vítor Costa, responsável pelo eixo do emprego, formação e educação na instituição organizadora.
A feira insere-se nas atividades do centro social que, desde há três anos, tem disponível um gabinete para ajudar a encaminhar desempregados para ofertas de emprego.
«Temos parcerias com as empresas que disponibilizam as ofertas, e encaminhamos as pessoas apropriadas para essas ofertas».
No gabinete, já foram feitos «à volta de 300 atendimentos», duzentos dos quais «foram resolvidos com algum sucesso».
Tanto no gabinete como na feira de emprego há algumas áreas que se destacam na procura de mão-de-obra como a eletricidade e colocação de painéis, de acordo com aquele responsável.
Vítor Costa deixou uma sugestão aos mais jovens: «Os cursos profissionais até ao 9º ano podem ser uma boa saída para quem não pretende prosseguir os estudos e ficar com habilitações técnicas, que no futuro se assumem com maior empregabilidade».
Alertou ainda aqueles que andam à procura de emprego de que «é necessário que as pessoas, os desempregados consigam adaptar-se».
«Se nós vivermos apenas e só do nosso título, da nossa formação básica, ficaremos presos ao passado e não conseguiremos sair do desemprego».
Na edição anterior, a feira recolheu cerca de 200 currículos de candidatos a emprego, alguns dos quais foram encaminhados diretamente para a oferta do evento e outros ao longo do ano, no gabinete de emprego. Cerca de «50 por cento» dos interessados conseguiram colocação.