Sob o lema “Família Construtora de Paz”, a Cáritas Diocesana de Bragança-Miranda promove de 12 a 19 de março um conjunto de eventos, entre os quais, conferências, um jantar e uma caminhada solidária.
Assinala‐se, de 12 a 19 de março, a “Semana Nacional da Cáritas”, este ano, assente no tema “Família Construtora de Paz”.
A Cáritas Diocesana de Bragança‐Miranda como, de resto, já é habitual, assume um papel preponderante, aliando-se, uma vez mais, a esta iniciativa, apresentando um programa diversificado que inclui uma conferência sobre a doutrina social da Igreja e sociais, uma palestra que abordará a humanização dos serviços sociais, um jantar solidário e uma mini caminhada.
“Esta é uma semana de portas abertas que pretende levar todos e cada um a uma maior e melhor reflexão sobre a ação social”, sublinhou o diretor do Secretariado das Comunicações Sociais da Diocese, Bruno Rodrigues.
Assim, já hoje, terça-feira, decorrerá na igreja da antiga Sé, em Bragança, uma conferência sobre “Doutrina Social da Igreja”, ministrada por Octávio Sobrinho Alves, arcipreste e pároco moderador da Unidade Pastoral Senhora das Graças.
Amanhã à noite, 15 de março, Liseta Gonçalves, médica e presidente do Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar, orientará uma palestra sobre a “Humanização dos Serviços Sociais” no auditório da Escola Superior de Saúde.
No sábado, dia 18 de março, decorrerá um jantar solidário, onde, entre as danças de salão, será apresentada a campanha “Sorrisos Amigos”, em parceria com o Movimento Eucarístico Juvenil.
Na tarde de domingo, Dia do Pai, uma mini caminhada, desde as instalações da Cáritas Diocesana até à Catedral de Bragança, seguida de uma largada de balões, antecipará o encerramento da Semana Nacional, que terá lugar ma Catedral com uma eucaristia animada pelas crianças e colaboradores da instituição.
De salientar, também, que ao longo da semana acontecerá um peditório público, levado a cabo pelos voluntários e cujo valor angariado será, de acordo com o diretor do Secretariado das Comunicações Sociais da Diocese, e “tal como a Renúncia quaresmal”, destinado a apoiar “as famílias que mais precisam de ajuda nas suas necessidades humanas, económicas, sociais e espirituais”.
Recorde-se que, em 2016, a Cáritas Diocesana respondeu, através do seu Gabinete de Apoio Psicossocial, ao pedido de mais de sete mil situações, correspondentes a cerca de 17 mil pessoas, de algumas famílias e outros casos individuais da Diocese de Bragança-Miranda.
As problemáticas mais comuns, segundo Bruno Rodrigues, verificaram-se, sobretudo, em casos de desemprego sem subsídio, baixa escolaridade, analfabetismo, rendimentos insuficientes face a despesas essenciais, baixos salários, trabalho precário e problemas relacionados com a saúde.
Muitas das situações, que têm aumentado de forma significativa, são os chamados casos de “pobreza envergonhada”, devido ao desemprego e à extinção de postos de trabalho.
“Torna-se necessário o envolvimento de todos, visto que muitos dos apoios existentes foram extintos, o que dificulta o atendimento a situações, muitas vezes de desespero”, defendeu o 44º Bispo da Diocese de Bragança-Miranda, D. José Manuel Cordeiro, na sua mensagem quaresmal.