O município de Chaves vai pÎr em funcionamento, no final de fevereiro, a Comissão de Proteção de Idosos, de forma a sinalizar e ajudar a população mais envelhecida do concelho em situação de risco.

A Comissão de Proteção de Idosos, integrada no Conselho Local de Ação Social (CLAS), foi aprovada, em dezembro, em Assembleia Municipal e publicada em Diário da República, em janeiro.

O vice-presidente da Câmara de Chaves, António Cabeleira, explicou hoje à Lusa que a comissão será constituída por uma equipa técnica (psicólogo e técnico superior) que, em articulação com instituições locais, nomeadamente IPSS, segurança social e forças de segurança pública, irá sinalizar os idosos em risco, estudar as situações e definir estratégias para resolver os problemas.

O objetivo, disse o autarca, é maximizar a partilha de recursos e dar resposta às pessoas mais idosas do concelho que vivem sozinhas, desprotegidas e requerem necessidades especiais.

\\"Queremos apoiar, proteger, cuidar e estar mais próximos dos idosos\\", frisou.

No concelho de Chaves, as pessoas com mais de 65 anos assumem 24,58 por cento da população.

António Cabeleira salientou ainda que a comissão quer colmatar a ausência dos filhos ou dos familiares mais diretos.

Esta organização, segundo o dirigente, vai contribuir para a valorização pessoal e social do idoso, promover a sua participação ativa na vida social e melhorar a sua qualidade de vida e bem-estar.

Mediante as situações, a equipa técnica poderá, com o aval das instituições envolvidas, encaminhar os idosos para um lar de terceira idade ou facultar-lhes apoio domiciliário.

Além disso, os técnicos irão ajudar os idosos em risco em \\"pequenas\\" tarefas diárias, como a substituição de uma lâmpada, reparação de uma torneira, entre outros.

Esta intervenção municipal vai, segundo António Cabeleira, evitar situações de abandono ou negligência.

O vice-presidente adiantou ainda que para além da criação da comissão, o município tem vindo a transformar as escolas primárias desativadas em centros de convívio para a população mais envelhecida ter alguma atividade, ocupação e convivência com terceiros.



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