O Sindicato dos Trabalhadores da Construção do Norte denunciou terça-feira que cerca de 700 trabalhadores portugueses estarão a ser "maltratados" na Islândia, para onde foram trabalhar em obras públicas.
Contratados em Portugal pelas empresas de trabalho temporário Net e Select para laborarem para a empresa italiana Impregilo (também envolvida nas obras do Metro do Porto), os trabalhadores encontram-se no Norte da Islândia, na região de Karahnjükan, referiu o presidente do sindicato, em conferência de imprensa no Porto.
Na Islândia, explicou, a Companhia Nacional de Energia está a promover a construção de vários túneis e barragens, tendo a mão-de-obra portuguesa, muita da qual oriunda do Metro do Porto, sido contratada pelo elevado nível de especialização e reduzido custo.
Contactada pela Lusa, fonte da administração da Select assegurou, contudo, que não serão mais de 150 os trabalhadores portugueses na Islândia e assegurou que lhes estão a ser asseguradas todas as condições.