Chuck Wolfe, Marina Ostrowski, Xander Bueno e Fernando Alvim são, apenas, alguns dos nomes entre 20 oradores a marcarem presença num evento de dois dias a ter lugar num novo espaço, o Auditório Paulo Quintela.

 

O Smart Travel está a aproximar-se a passos largos e, uma vez mais, com muitas novidades que pretendem colocar ênfase no desenvolvimento económico, social e sustentável dos territórios de baixa densidade, sobretudo das pequenas cidades e regiões periféricas, através de alternativas inteligentes para o aproveitamento do potencial turístico.

Durante dois dias, a 30 de novembro e 1 de dezembro, cerca de 20 oradores, locais, nacionais e estrangeiros, prometem trazer as suas ideias dotadas de novas perspetivas e que, certamente, irão abrir os horizontes a todos aqueles que puderem marcar presença num evento que, tendo começado em 2014, vai já na sua quarta edição.

A nível internacional, este é uma iniciativa que coloca Bragança no mapa do mundo empresarial e turístico, fazendo da capital do nordeste por 48 horas o rumo certo, o destino ideal, para quem aprecie o desafio de participar numa mente coletiva global de brainstorming por excelência. Até porque, entre os cerca de 20 oradores convidados, nomes como Chuck Wolfe, Marina Ostrowski, Xander Bueno e Fernando Alvim não deixam ninguém indiferente.

Mas a principal novidade, nesta edição, prende-se com o espaço onde irá decorrer o Smart Travel. Se nos anos anteriores, o Smart Travel tinha lugar no Teatro Municipal de Bragança, este ano, será o Auditório Paulo Quintela, agora remodelado, a ter as honras de receber um acontecimento já com créditos ganhos no panorama internacional.

“A mudança tem a ver, sobretudo, com a utilização de um espaço novo, remodelado e com outras condições técnicas, em que é possível inovar naquilo que é a flexibilidade e naquilo que é a nossa ideia de um evento mais interativo, mais próximo das pessoas e que permitirá um contato mais fluido”, começou por explicar o responsável pela organização do Smart Travel. De acordo com Vítor Pereira, depois de se ter verificado em edições anteriores uma audiência média diária que ronda as 300 pessoas, “não consideramos que o teatro seja a sala ideal, dado que o seu tamanho pode causar algum constrangimento”. “Temos que ser sustentáveis na própria organização do evento e teremos uma sala condigna com todas as condições que nos permitirá experimentar novas interações e inovações de uma forma muito mais aberta e flexível”, justificou o principal impulsionador de um evento que tem vindo a transformar a cidade de Bragança e a região do Nordeste Transmontano no epicentro da discussão global sobre o futuro do turismo em regiões periféricas.

 

A 30 de novembro e 1 de Dezembro, o Smart Travel 2017 irá pressagiar o futuro do turismo em cidades inteligentes de pequena e média dimensão, enquanto alternativa para o turista que procura um destino único, diferenciador e inteligente.

 

Com um particular enfoque na temática “A Inteligência é o Destino”, naquele que é considerado o “primeiro evento internacional a “cruzar” Smart Cities e Turismo”, será debatido como, apesar do turismo, é possível preservar o património cultural e natural garantindo um retorno justo para as populações através de uma estratégia baseada em sustentabilidade, criatividade e inovação.

Na Conferência de Imprensa de apresentação do Smart Travel 2017, que aconteceu a semana passada no Parque de Ciência e Tecnologia – Brigantia EcoPark, o autarca brigantino destacou a importância de um evento destas caraterísticas para a cidade a que preside, bem como para a região transmontana. “Tendo em conta o número de pessoas que tem vindo a participar neste evento, quer como oradores, quer como participantes, de facto tem demonstrado que há, efetivamente, capacidade local de organização de um evento desta envergadura ao nível do melhor que se consegue a nível nacional e talvez até a nível internacional”, advogou Hernâni Dias, acrescentando que “nós temos esta visão estratégica para o turismo no nosso território com a organização de um evento desta natureza, tentando mostrar que há potencialidades que têm de ser exploradas, que há coisas que ninguém divulgou e que têm de ser transmitidas”.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Bragança, a “virtude” do Smart Travel passa, precisamente, por “promover experiências para aqueles que cá vêm, sempre numa perspetiva clara de que, amanhã, consigamos ter mais gente a visitar o nosso território, não de uma forma massificada como está a acontecer noutras cidades do país, mas que possamos ter aqui um tipo de turismo mais selecionado que goste daquilo que nós temos para oferecer”.

Certo é que “num momento em que, por todo o globo, a massificação e a pressão turística das grandes cidades e atrações famosas coloca desafios complexos às administrações públicas e, especialmente, aos governos locais e aos gestores de destinos e marcas, é fundamental pensar de que forma os destinos de pequena e média dimensão se podem constituir como uma alternativa e atrair, não grandes massas, mas o turista que valoriza a originalidade, a autenticidade a identidade de cada lugar”, pode ler-se na sinopse do Smart Travel 2017.

 



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