A sobrevivência do Centro de Música Tradicional Sons da Terra (CMTST), em Sendim, está garantida. Após a assinatura de um protocolo com o município de Miranda do Douro, o Centro viu reforçado o apoio monetário às edições discográficas e publicações lançadasperiodicamente.
Segundo o director do Centro de Música Tradicional, Mário Correia, com este protocolo já não há necessidade de recorrer a outro tipo de apoios, nomeadamente aos do Ministério da Cultura (MC).
O Governo, contudo, continua em dívida. Recorde-se que o cancelamento de uma verba de 10 mil euros, devidamente protocolada com o MC, chegou a pÎr em causa continuidade do CMTST, levando Mário Correia a ameaçar fechar as suas portas.
Agora já se perspectiva um novo protocolo com a tutela, a celebrar em Abril, ao passo que foram renovados acordos de cooperação com entidades da vizinha Espanha, que visam a promoção cultural em ambos os países.
Outras das garantias são o Festival Intercéltico de Sendim, que já tem a programação fechada, e a realização do Arribas Folk.
Por outro lado, o Centro abre-se à comunidade escolar. Actualmente, cerca de dez alunos de Antropologia da Extensão de Miranda do Douro da Universidade de Trás os Monte e Alto Douro estão a recorrer ao CMTST para fazer pesquisa das raízes etnográficas transmontanas. Além disso, uma doutoranda da Universidade de Lisboa está a elaborar uma tese sobre a aplicação da música tradicional no 1º Ciclo.
As escolas da região começam, igualmente, a levar os seus alunos ao Centro de Música, que dispõe de um variado espólio de música e tradições culturais da Terra de Miranda.



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