A Proteção Civil de Vila Real contabilizou hoje 25 ocorrências, entre quedas de muros, deslizamentos de terras e inundações, destacando-se a subida do caudal do rio Douro um metro e meio acima do nível do cais da Régua.
Devido à subida das águas do rio e por precaução, dois operadores turísticos retiraram os passageiros que estavam em dois barcos-hotel, atracados no cais de mercadorias de Lamego, mesmo em frente à cidade do Peso da Régua.
O comandante dos bombeiros da Régua, António Fonseca, disse à agência Lusa que o rio galgou o cais fluvial desta cidade durante a tarde, tendo subido um metro e meio acima do nível desta estrutura e entrado nos dois estabelecimentos comerciais localizados naquele espaço.
O responsável referiu ainda que, devido às previsões de cheia, já tinham sido retirados os equipamentos e materiais do bar e do posto de venda de produtos regionais.
\"O caudal do rio continua a subir lentamente\", salientou António Fonseca, que referiu que os bombeiros se vão manter atentos ao evoluir da situação.
Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro de Vila Real, durante todo o dia os bombeiros foram chamados para 25 ocorrências, entre inundações, quedas de árvores e de muros e deslizamentos de terras.
Os concelhos mais afetados foram os do sul do distrito, nomeadamente Peso da Régua, Vila Real, Sabrosa e Alijó.
Ao final da tarde, a queda de um muro e de terras levou ao corte de trânsito na Estrada Municipal 323-3, entre Provesende (Sabrosa) e o Pinhão, onde uma máquina da autarquia procede à limpeza da via.
Reaberta ao trânsito foi já a via que liga o Pinhão e Favaios, no concelho de Alijó.
Cerca das 19:00, o despiste de um automóvel no nó de acesso do Itinerário Principal 4 (IP4) à autoestrada 24 (A24), em Mouçós, Vila Real, provocou um ferido.