Um homem de 68 anos foi detido, em Vila Pouca de Aguiar, pela suspeita do crime de incêndio florestal que terá tido origem numa queima, não autorizada, que, na terça-feira, se descontrolou, anunciou hoje a GNR.
O Comando Territorial de Vila Real disse, em comunicado, que na sequência do incêndio florestal o suspeito foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Vila Pouca de Aguiar.
A GNR explicou que, após um alerta na terça-feira, elementos do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) de Vila Real deslocaram-se ao local, onde apuraram que o incêndio terá tido "origem numa queima de sobrantes florestais, não autorizada, que se descontrolou, provocando um incêndio que consumiu cerca de 0,01 hectare de mato".
O Comando de Vila Real informou que, durante o ano de 2022, identificou 46 suspeitos de incêndios florestais, 10 dos quais foram detidos em flagrante.
A GNR reforçou que as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal, que a realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural "muito elevado" ou "máximo", estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos.
E, precisamente, devido à previsão do aumento das temperaturas para os próximos dias, o uso de fogo para eliminar sobrantes (queimas e queimadas) vai estar proibido a partir de sexta-feira e até ao dia 15 de abril.
Para evitar acidentes, a Guarda pede que sejam seguidas as regras de segurança, que as pessoas estejam sempre acompanhadas e tragam o telemóvel.
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