O homem de 47 anos suspeito de matar o irmão em Vila Pouca de Aguiar, no domingo, ficou em prisão preventiva após ter sido ouvido hoje em tribunal, adiantou fonte da Polícia Judiciária (PJ) à agência Lusa.

De acordo com a mesma fonte, o agricultor de 47 anos foi hoje ouvido no tribunal de Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva.

Na segunda-feira, a PJ anunciou a detenção do homem de 47 anos, suspeito de ter matado o irmão com uma arma de fogo e "por motivos fúteis", no concelho de Vila Pouca de Aguiar.

A PJ disse, em comunicado, que o agricultor "está fortemente indiciado" pelo crime de homicídio e que os factos ocorreram no domingo, na via pública, numa localidade de Vila Pouca de Aguiar, quando o arguido, por “motivos fúteis”, disparou uma arma de fogo em direção ao corpo da vítima, um homem de 58 anos, provocando-lhe a morte.

De acordo com informações recolhidas localmente pela Lusa, o agressor é irmão da vítima, ambos residiam em Eiriz, freguesia de Vreia de Bornes, e o crime terá ocorrido nuns terrenos perto da localidade de Sabroso de Aguiar, localidades do concelho de Vila Pouca de Aguiar.

Fonte do Comando Territorial de Vila Real da GNR disse à agência Lusa, no domingo, que a Guarda recebeu, pelas 18:20, um alerta para desavenças familiares por causa de terrenos que envolveriam armas de fogo.

Segundo a GNR, um dos homens foi atingido por uma arma de fogo, ainda foi assistido pela equipa médica, mas o óbito foi declarado no local.

O alegado agressor foi, de acordo com a Guarda, retido por populares, entregue aos militares e depois à PJ de Vila Real, que está a investigar o caso.

A identificação e detenção foi feita com a colaboração da Guarda Nacional Republicana de Vila Pouca de Aguiar.



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