Com os dois primeiros campeonatos já resolvidos e os vencedores encontrados, restava a decisão quanto à Taça Nacional de Velocidade. Mas, ao contrário do que se pensava, também esta já tinha ficado resolvida no Estoril.
A "estória", embora rocambolesca, é simples: Carlos Borges não alinhou no Estoril, fazendo com que o número mínimo de pilotos não fosse cumprido, logo a pontuação máxima não foi atribuída a essa prova. Ao invés do que se pensava, Joaquim Teixeira, que venceu as duas corridas, em vez de ter somado 20 pontos, que o colocavam em posição de discutir o título, somou apenas 18, retirando-lhe todas as hipóteses de ultrapassar Carlos Borges na classificação que, assim, se sagrou vencedor antecipado da TNV.
Nesta ultima corrida, Joaquim Teixeira, após ter conseguido o terceiro tempo nos treinos de Sábado, logo a seguir ao Clio de Barros e ao Carina de Borges, efectuou um bom arranque mas, na recta da meta, após ter passado Carlos Borges e quando se preparava para passar o Clio, travou tarde demais, saindo para a gravilha da escapatória e comprometendo, assim, a corrida ao cair para o 17º lugar. Apesar de tudo, ainda recuperou, terminando no 6º lugar à geral e segundo entre a TNV.
Na segunda corrida do dia o piloto de Murça largou da 6ª posição mas, a meio da primeira volta, quando já era quarto classificado, sofreu um toque de Alcides Petiz, na zona da chicane, caindo para a última posição. Mesmo assim, voltou a recuperar e terminou no oitavo lugar à geral e terceiro da TNV. Com estes resultados assegurou o título de vice-campeão da TNV/2001.
Os restantes pilotos transmontanos que participam nos nacionais de velocidade tiveram sortes distintas. Na primeira corrida Carlos Borges desistiu, Manuel Fernandes foi sétimo classificado, Celmo Guicho nono e Emanuel Camilo 17º. Na Segunda corrida, Carlos Borges terminou no terceiro lugar, Manuel Fernandes foi sétimo, Emanuel Camilo sexto e Celmo Guicho terminou no 12º posto.
