O caso do taxista desaparecido em Vila Real está a preocupar os restantes profissionais do distrito e prometem estar atentos ao desenrolar das investigações.

Segundo a fonte da Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros não há, no entanto, registo de casos graves de violência contra taxistas.

Armindo dos Santos Ribeiro, 68 anos e residente em Bisalhães, foi visto pela última vez por volta das 04:00 de quarta-feira quando saiu de casa para ir trabalhar para a praça de táxis do mercado municipal.

O seu táxi foi encontrado perto de uma residencial, na localidade de Lordelo, junto à cidade de Vila Real, apresentando sinais de ter sido remexido.

José Pimentel Sarmento, delegado distrital da Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), disse à Lusa que, no distrito de Vila Real, não há registo de casos graves de violência contra taxistas.

\"Temos conhecimento de alguns desentendimentos entre taxistas e clientes, pequenas ameaças, mas nada de muito violento\", salientou.

O dirigente classificou, todavia, a sua profissão como de \"alto risco\", considerando que estes profissionais \"lidam com os estratos sociais mais precários\".

José Pimentel Sarmento referiu ainda que os taxistas estão preocupados com o que possa ter acontecido ao colega e prometem estar atentos ao desenrolar das investigações.

A família de Armindo dos Santos Ribeiro diz suspeitar que o taxista poderá ter sido vítima de um assalto.

A PJ concentrou as buscas pelo taxista na zona da Campeã e Boavista, na Serra do Marão, contando com a ajuda de elementos da PSP, cinco binómios homem/cão da GNR, e 17 bombeiros de duas corporações de Vila Real.

Sabe-se as autoridades procuram numa área onde, através da triangulação das antenas de telemóveis, foi encontrado sinal do telemóvel do taxista.



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