O conselho geral da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, decidiu hoje manter o valor da propina nos 999 euros, pelo segundo ano consecutivo, anunciou o presidente daquele órgão.
José da Silva Peneda referiu que a argumentação dos estudantes teve um grande peso na decisão de manter a propina na academia transmontana.
\"Tem a ver com a competitividade, já que a universidade do Porto também manteve o valor da propina\", salientou.
Teve-se ainda em conta, acrescentou, a realidade socioeconómica do país e a situação económica de muitas famílias.
No entanto, Silva Peneda salvaguardou o compromisso deixado pela Associação Académica da UTAD (AAUTAD) em colaborar com a universidade na identificação de formas de conter despesas e aumentar as receitas.
O presidente da AAUTAD, Sério Martinhos, mostrou-se muito satisfeito com esta manutenção.
\"Passamos também a mensagem da barreira psicológica dos 1.000 euros, que é extremamente importante\", frisou.
Em cima da mesa estava um aumento para os 1.035 euros.
O estudante realçou o \"comprometimento\" na redução de despesas por parte dos alunos e na obtenção de receitas, o que poderá passar pela contenção de custos nos edifícios e, por exemplo, na concretização da necessidade de aquisição de um selo para se entrar com os veículos no campus.
Ainda em relação às propinas, o Conselho Geral aprovou uma modificação na obtenção de grau doutor e decidiu alargar o intervalo, mantendo-se o mínimo nos 2.000 euros, enquanto o máximo pode atingir os 4.500 euros.
Este órgão também nomeou professora Maria da Conceição Azevedo para o cargo de provedora do Estudante da UTAD.
Em debate esteve ainda o relatório sobre o diagnóstico da academia, o qual será novamente discutido em setembro.
Entretanto, a universidade elege a 05 de julho o novo reitor, sendo que o único candidato ao cargo é o professor catedrático Fontaínhas Fernandes.