A Empresa Municipal de De-senvolvimento Económico de Alfândega da Fé (EDEAF) vai inaugurar, no próximo dia 10 de Junho, o seu pavilhão na zona industrial do concelho.

No imóvel vão ficar instaladas seis empresas representativas dos principais sectores agrícolas do município a Associação do Mel; duas empresas de produção de fumeiro; uma sociedade ligada à confecção de licores e doçaria regional; e ainda uma sociedade queijeira que integra também a cooperativa agrícola de Alfândega da Fé.

O presidente da Câmara, João Carlos Figueiredo ambicionava, há muito, por este passo. Pretendia promover o escoamento da produção agrícola do concelho, sob a marca chapéu \"Terras de Alfândega\".

O pavilhão que agora vai começar a funcionar poderá ser complementado com um outro com funções semelhantes.

\"Estamos a pensar que no próximo ano poderemos evoluir nesse sentido\", precisou.

A EDEAF tem como principal função a \"abertura de portas\" num mercado global cada vez mais apertado e exigente.

Daí que pretenda, sobretudo, \"garantir a qualidade do produto a quem compra\".

Em termos práticos, a empresa municipal serve de intermediário não lucrativo entre os produtores e as entidades compradoras.

Por outro lado, o objectivo é a \"sensibilização dos agricultores para almejarem a qualidade pretendida pela edilidade\". Os agricultores não representados na EDEAF também podem comercializar os seus produtos através da empresa, no entanto sujeitam-se aos rigorosos critérios de qualidade que vão ser impostos.

A expansão da produção biológica é outra meta que a Câmara pretende alcançar de modo a valorizar cada vez mais os produtos do concelho e aumentar o rendimento dos agricultores.

De resto, o desenvolvimento do município passa essencialmente pela agricultura e também pelo turismo.

Neste momento, existem 62 produtores biológicos certificados no concelho de Alfândega, mas pretende-se que o número aumente nos próximos anos.



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