O preço dos transportes públicos vai ser reduzido em simultâneo com o reforço das carreiras nos nove municípios das Terras de Trás-os-Montes, uma medida que a Comunidade Intermunicipal (CIM) anunciou que entrará em vigor a 01 de maio.

De acordo com o presidente da CIM, Artur Nunes, tanto os passes como os bilhetes individuais terão uma redução de 15% e as populações beneficiarão ainda de um reforço nas carreiras nos meses de férias escolares, em que habitualmente várias localidades ficam sem transporte.

A CIM Terras de Trás-os-Montes decidiu aplicar desta forma os 175 mil euros que lhe coube do programa governamental de apoio à redução tarifária dos transportes públicos.

A medida irá beneficiar as populações dos nove concelhos deste território, nomeadamente Bragança, Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Vimioso, Vinhais, Mogadouro, Mirandela, Vila Flor e Miranda do Douro.

A redução no preço dos passes e dos bilhetes, abrange, como explicou o presidente da CIM, todas as viagens, quer dentro dos concelhos, quer entre municípios e a nível regional, depois de negociações com as empresas que asseguram as carreiras na região.

O autarca exemplificou o impacto da medida com o preço do passe mensal das viagens entre Bragança e Miranda do Douro, que é atualmente de 144,80 euros e passará a custar pouco mais de 123 euros, com uma redução de 21,70 euros.

Para o mesmo caso, um bilhete para uma viagem tem agora o preço de 8,20 euros e sofrerá uma redução de 1,20 euros, passando para sete euros.

A verba disponibilizada pelo Governo será ainda aplicada no reforço dos transportes, concretamente nas pausas letivas, sobretudo nos meses de verão em que com as férias dos estudantes as carreiras são suspensas e há populações que ficam sem transporte público.

A CIM Terras de Trás-os-Montes prevê “aumentar a oferta em 40% no período entre 15 de junho e 09 de setembro”.

O presidente da CIM, Artur Nunes, que é também presidente da Câmara de Miranda do Douro eleito pelo PS, queixa-se de que a verba de 175 mil euros disponibilizada pelo Governo “é muito baixa” para as “necessidades locais” num território com “um défice ao nível da oferta de transporte e uma necessidade muito grande ao nível do transporte público”.

Foto; AP



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