Estão a ser colocadas pequenas antenas electrónicas em trutas de algumas linhas de água da serra de Montesinho, nos concelhos de Vinhais e Bragança, com objectivo de monitorizar o «modus vivendi» deste peixe, ou seja, a evolução da própria espécie, reprodução, imigração e respostas perante outras situações.

As antenas não são mais que marcadores electrónicos, que emitem sinais para receptores especiais. Cada truta pode ser detectada numa distância entre os 50 e os 100 metros. O estudo, que se julga-se único em Portugal, é da responsabilidade da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e envolve, também, o Instituto Politécnico de Bragança e a Direcção Geral das Florestas (Parque Natural do Montesinho).

De acordo com declarações de Rui Cortes, um dos investigadores da UTAD envolvidos na experiência, ao JN, a colocação de minúsculas antenas nas trutas «é uma iniciativa importante, para sabermos mais da espécie e de que forma podemos preservá-la e evitar a regressão da população de salmonídeos».

Segundo a mesma fonte, cada marcador electrónico custa cerca de 400 euros e «dura apenas dois meses», o que torna o estudo «particularmente oneroso».



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