Presidente do Instituto Camões fala também, à Renascença, do polémico acordo ortográfico, para dizer que pode haver muito trabalho que terá de ser revisto.

A nova vaga de emigração portuguesa levanta novos desafios ao ensino português no estrangeiro, afirma a presidente do Instituto Camões, o organismo do Ministério dos Negócios Estrangeiros responsável pelo ensino do português além-fronteiras.

Em entrevista à Renascença, Ana Paula Laborinho considera que é \"necessário pensar em alternativas que possam responder a estes movimentos migratórios mais recentes, porque são distintos de outras situações que nós conhecíamos\".

E será preciso haver um reforço de professores fora de Portugal? “Temos que encontrar modalidades. Penso que houve alguns projectos, mesmo projectos virtuais, que outros países também utilizam para responder a esse tipo de necessidades”, responde a presidente do Instituto Camões.

Nesta entrevista à Renascença, Ana Paula Laborinho fala do polémico acordo ortográfico para dizer que poderá haver muito trabalho que terá de ser revisto, porque durante as duas décadas de discussão a língua mudou.

Numa altura em que prepara os trabalhos da segunda conferência internacional da língua portuguesa, que terá lugar em Outubro, em Lisboa, a responsável pela gestão do Instituto Camões admite que continua apostada em tornar o português uma língua de trabalho das Nações Unidas.



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