Já em Novembro de 2004, Luís Bastos, da Associação de Utilizadores do IP4 (AUIP4), denunciava que este itinerário representa «um problema gravíssimo de omissão por parte do Estado», comprovando-o com números que demonstram que «morrem 25 pessoas por 100 acidentes com vítimas, quando numa auto-estrada esses valores descem para quatro ou cinco por 100».
Luís Bastos está \"esperançado que a auditoria do LNEC, anunciada em parceria com a Estradas de Portugal , seja realizado o mais breve possível, para permitir as melhores soluções técnicas e a indução de bons comportamentos rodoviários\".
A AUIP4 defende que \"essas medidas venham a incluir o uso dos radares fixos visíveis e sinalizados\".
Já em Fevereiro último, uma investigadora da Faculdade de Engenharia do Porto, Sara Ferreira, apontava, ao JN, alguns locais em que a geometria da via não segue parâmetros que seriam recomendáveis, dando também como exemplo \"a ausência de homogeneidade do pavimento\" e vários outros \"defeitos\" num troço onde morreram quase 230 pessoas desde 1993, 33 só em 2004.
E.O.