Foram exactamente 57 viaturas as participantes no Rali do Clube Português de Automóveis Antigos (CPAA), este ano denominado de Chaves 2002-Alto Tâmega.
Entre as viaturas participantes contavam-se exemplares de diferentes épocas da história automóvel, desde um Ford de 1913 até um Mercedes de 1973. Entre este leque estava, sem dúvida, representada toda a história do automóvel, desde os modelos mais primitivos até quase aos nossos dias, numa clara mostra da evolução da industria automóvel ao longo dos tempos.
A escolha do Alto Tâmega para a realização deste evento prendeu-se, de acordo com a organização, com o desejo do CPAA em escolher novos percursos e novos caminhos. Álvaro Caminã, director do CPAA, afirmou mesmo que "a beleza impar do Nordeste Transmontano contem todos os ingre-dientes para a realização de um óptimo rali, sendo possível delinear um percurso através de estradas sinuosas, de parques naturais protegidos e terrenos agrícolas que mais parecem jardins". Ao mesmo tempo, Álvaro Caminã garante ainda que, "o CPAA ao privilegiar este ano Trás-os-Montes para a realização do principal evento do clube tinha em mente um duplo propósito: divulgar e dar a conhecer às populações um pouco arredadas dos grandes centros esta mostra cultural e, ao mesmo tempo, dar a conhecer novos percursos e um património cultural riquíssimo pouco conhecido pela maior parte dos concorrentes".
O rali terminou com a atribuição de prémios, no decorrer de um jantar no Forte de S. Francisco, em Chaves. Entre os trofeus distribuídos o destaque vai para aquele que foi atribuído ao carro mais antigo proveniente da região, no caso um De Dion Bouton, de 1922, conduzido por João Rodrigues, residente em Chaves.
A organização deixou no ar o desejo de dar continuidade ao evento no Alto Tâmega, procurando prolongar o número de dias do rali, por forma a melhor dar a conhecer a todos os participantes as potencialidades naturais e gastronómicas da região.