Agressões, paus em riste e muitos nervos à flor da pele - foi este o clima vivido no último fim-de-semana no cais fluvial turístico de Peso da Régua entre vendedores ambulantes e turistas. Nesta «batalha» à beira do rio Douro, ouviram-se protestos pela falta de segurança do espaço, e os dedos acusadores foram apontados à Polícia Marítima (PM).

Em resultado da confusão, uma mulher acabou por ser agredida. Manuel Mota, presidente da \"AbeiraDouro\", associação que promove eventos de animação no cais, conta ao JN que um grupo de dez pessoas começou a \"tratar mal os turistas que estavam a chegar de barco ao cais por nada lhes comprarem\".

\"Houve indivíduos agredidos a pontapé e algumas pessoas fugiram\". Segundo Manuel Mota, apesar de ter ligado para a PM, \"ninguém atendeu\". Como \"último recurso\" chamou a GNR, \"obrigando o grupo a retirar\". Ausência de apenas meia-hora, já que depois os agressores surgiram munidos de vários paus e a confusão voltou a instalar-se. \"Em causa está a segurança de uma área onde chegam e partem por dia entre dois mil e três mil turistas\", sublinha Manuel Mota.

Em comunicado, o comando local da PM do Douro confirmou os desacatos, admitindo que o cais fluvial \"insere-se no seu espaço de jurisdição \". Defende-se explicando que na \"altura da ocorrência estava empenhada noutra missão\". Porém, adianta que \"a GNR e outras forças de seguranças podem intervir, na ausência da Polícia Marítima\".



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