O município transmontano de Vila Flor quer recuperar o conceito das antigas feiras municipais num evento programado para julho com espaço para as famílias e promoção da variedade de produtos deste concelho do distrito de Bragança.

“Não é só uma feira de produtos e sabores”, como descreveu hoje à Lusa o presidente da Câmara, Pedro Lima, a EXPOVILA, um evento que decorre entre 07 e 10 de julho e substitui a TerraFlor, que se realizava anualmente no concelho.

A maior inovação, segundo o autarca, é “o maior envolvimento das associações e forças vivas, e o tema família” nas atividades previstas para os quatro dias, no parque de feiras e exposições da sede de concelho.

O evento passa a ser uma exposição dos produtos locais, como o vinho, azeite, fumeiro, queijo, mel, amêndoa ou artesanato, “mas também uma animação marcadamente para as famílias”.

O presidente da Câmara promete que vai ser “convidativo” para os mais pequenos e jovens, que “não é só um cartaz variado de artistas que apelam a uma participação de toda a gente”.

“No domingo vamos ter o ‘Pocoyo’, uma estrela dos mais novos, [naquele que] será o dia da família, e vamos ter todos os dias associações e atividades que apelam precisamente a isso, a uma participação das famílias, não só as famílias de Vila Flor, mas também aquelas que nos visitam”, concretizou.

Pedro Lima quer que a EXPOVILA recupere “aquele conceito que existia antigamente das feiras municipais, quando as famílias inteiras iam à feira e era um dia de gala, onde se viam novidades, onde se compravam coisas”.

A identidade do concelho estará patente através das associações do concelho e nos 40 expositores instalados na nave central do parque de exposições, com lugar para pequenas conferências, seminários, prestação de informações”.

O município é o promotor do evento, onde os espaços e entradas são pagos, e tem na comissão organizadora representadas as associações de agricultores e cooperativas.

São ainda parceiros a Associação Cultural e Recreativa de Vila Flor e a Desteque, a Associação para o Desenvolvimento da Terra Quente.

O investimento na EXPOVILA “não deverá ultrapassar os 150 mil euros”, segundo o autarca.

“Queremos que esta exposição seja uma das maiores referências do nordeste transmontano, uma feira económica com um grande destaque para a gastronomia dos sabores de Vila Flor, promoção dos produtos, produtores, marcas e potencialidades de todo o concelho”, salientou.



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