Carlos Espirito Santo
O presidente da Câmara de Vila Real disse hoje que estão concluídas as obras na pista do aeródromo, da responsabilidade da autarquia, faltando a ‘luz verde’ da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) para a reabertura aos aviões.
Em julho de 2019, o município anunciou o encerramento do aeródromo municipal “por tempo indeterminado” à operação de aviões, depois de ter sido detetado "um perigo de abatimento na pista".
“A qualquer momento teremos novamente a carreira aérea em Vila Real. Por parte da Câmara Municipal a obra está concluída, foi uma obra muito mais profunda do que aquilo que inicialmente se dizia”, afirmou hoje o presidente, Rui Santos.
Em consequência do encerramento da pista aos aviões, já que os helicópteros continuaram a poder aterrar, Vila Real deixou de ser paragem na carreira aérea que liga Bragança a Portimão (Faro), com passagem ainda em Viseu e Cascais (Lisboa).
Também os dois aviões médios anfíbios que ali estavam aparcados, no período crítico de incêndios, foram reposicionados, ficando posicionados localmente helicópteros.
“As obras estão concluídas por parte da Câmara Municipal, estamos à espera a qualquer momento que a ANAC dê ‘luz verde’ para que a operação da carreira aérea possa ser retomada. A qualquer momento isso acontecerá”, afirmou Rui Santos.
O autarca disse que foi uma “obra de alguma complexidade”, explicando que a “pista foi toda ela repavimentada, reforçada e drenada”, e lembrando que a estrutura “foi descalçada pela passagem de águas subterrâneas”.
A reparação da pista do aeródromo municipal de Vila Real começou em agosto, dois anos depois de ter sido detetado o perigo de abatimento, e a primeira previsão apontava para a conclusão da intervenção “em um mês e meio”.
Segundo o autarca, após a ‘luz verde’ da ANAC, a SevenAir, empresa responsável pela carreira aérea Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão deverá “desenvolver os procedimentos adequados” para retomar a escala em Vila Real.
