A iniciativa Vila Real - Capital da Cultura do Eixo Atlântico terminou sábado com um concerto pela "Sinfónica" do Porto e um balanço "muito positivo" deste evento que custou 150 mil euros e que se prolongou por meio ano.
"Ao fim de seis meses de árduo trabalho, o balanço é fracamente positivo. Foi uma aposta ganha", afirmou hoje à agência Lusa a vice-presidente da Câmara de Vila Real, Eugénia Almeida.
As cidades de Vila Real e de Matosinhos partilharam em 2016 o estatuto de Capital da Cultura do Eixo Atlântico, unindo-se sob o mote "Do Douro ao Atlântico".
A programação arrancou oficialmente em maio e termina no próximo sábado.
Durante este período, segundo a autarca, realizaram-se mais de 300 espetáculos que foram vistos por cerca de 50 mil pessoas.
Os eventos decorreram nos vários espaços culturais da cidade, como o teatro municipal e museus, mas também na praça do município, no centro histórico ou jardins.
A maior parte dos espetáculos foi gratuita para os espetadores.
A vice-presidente referiu que a realização da Capital da Cultura custou cerca de 150 mil à autarquia e lembrou que não foi possível submeter candidaturas devido aos "atrasos na abertura dos avisos para os fundos comunitários".
"Com um investimento de cerca de 150 mil euros o município conseguiu trazer à cidade espetáculos de nomeada e muito variados", salientou.
O final da Capital da Cultura destaca a música clássica com o concerto da Orquestra Sinfónica do Porto, que é apresentado no âmbito da rede "Música Magnética", promovida pela Casa da Música, em parceria com os municípios de Vila Real e Guimarães.
Antes do espetáculo decorre a abertura de uma exposição de fotografia dos eventos da Capital da Cultura e, depois, a festa de encerramento estará a cargo dos DJ Cotton and Peter Panic.
Já hoje, sobem ao palco os "Clássicos Excêntricos" e depois há um brinde aos promotores do evento que conseguiu juntar os mais diversos agentes culturais do concelho.
Eugénia Almeida frisou que a Capital da Cultura "trouxe visibilidade" a Vila Real e projeção para fora do território.
Além disso, acrescentou, algumas das atividades que se realizaram neste período terão continuidade nos próximos anos, como por exemplo o "Ciclo de Artes na Rua", o "Pitoresco -- Festival de Graffiti" bem como o "Sons ao Largo".
Lusa