O município de Vila Real inserido no programa Floresta Comum visa plantar oito mil árvores em terrenos seriamente afetados pelos fogos florestais dos últimos anos.

 

Vão ser plantadas oito mil árvores nas freguesias de São Tomé do Castelo/Justes e Mouçós/Lamares. A Câmara Municipal de Vila Real, aderiu novamente. ao programa Floresta Comum e este vai abranger, também, os terrenos baldios da União de Freguesias de Adoufe e Vilarinho de Samardã. Locais escolhidos por terem sido bastante lesados pelos incêndios florestais ocorridos nos últimos anos.
“Compreendemos que o setor florestal representa um papel relevante na economia local e este é o nosso apoio para que essas zonas que foram afetadas pelos incêndios venham a regenerar-se rapidamente”, adianta o vereador da autarquia de Vila Real, Carlos Silva.
As árvores escolhidas são espécies autóctones adaptadas ao território e às suas condições para “garantir a sustentabilidade” da floresta. Carvalhos, azevinhos e medronheiros foram as espécies selecionadas para a reflorestação. Ainda assim o responsável salienta que. caso não haja incêndios, a expectativa é a de que esta iniciativa torne a floresta sustentável no futuro, dado o grande valor que encerra para o distrito de Vila Real.
O Floresta Comum é, por isso, um programa de fomento e incentivo à criação de uma floresta autóctone com altos índices de biodiversidade e de produção de serviços de ecossistema. Desde 2010, ano em que foi implementado, até ao presente, o programa chegou a 147 municípios portugueses e já ofereceu 291.799 plantas autóctones.  A construção de uma Floresta de benefícios comuns ao longo de várias gerações, implica um envolvimento da sociedade com o seu território e com a sua floresta. Assim, todos podem ser potenciais participantes ou através das suas autarquias locais, na plantação e manutenção das florestas, ou através da entrega de rolhas para reciclar.
 

 



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