A aldeia de Vilar de Perdizes acolhe entre 31 de agosto e 02 de setembro o Congresso de Medicina Popular, que lança o debate sobre o oculto e é impulsionado pelo padre Fontes, anunciou a Câmara de Montalegre.
O Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, lançado em 1983 pelo padre António Fontes, tem como objetivo "reforçar o valor da medicina popular e o poder das plantas para combater doenças".
Ao mesmo tempo, segundo referiu hoje o município, o evento transformou-se numa "oportunidade de negócio para a hotelaria, restauração, comércio e uma atração turística" deste município do distrito de Vila Real.
Vilar de Perdizes quer ser uma plataforma de "medicina integral", ou seja, de tudo aquilo que faz bem à saúde física e mental. Saúde que não depende apenas da farmácia, mas pode encontrar soluções nas plantas, na acupuntura, na osteopatia ou nas massagens.
O congresso continua a estar de portas abertas a todos, desde cientistas e investigadores, curandeiros, bruxos, videntes, médiuns, astrólogos, tarólogos, massagistas, a muitos curiosos e turistas.
Em Vilar de Perdizes misturam-se investigadores e especialistas de medicinas alternativas e, nesta edição, vão debater-se temas que vão desde a "História da medicina popular", "As urtigas na gastronomia", "Ler sem medo o livro de São Cipriano", "As elites mecânicas: barbeiros e sangradores", "Encosto dos espíritos. Exorcismo" e "Minas e mineiros em Barroso".
Durante esta 32.ª edição, no congresso falar-se-á ainda da "Magia do sorriso", do "Drama e catarse na saúde popular", do papel do "Linho no sagrado e no profano", de "Magia e magos galegos" e de "Crendices e educação na medicina popular".
O programa do evento contempla ainda uma subida à serra do Larouco, uma missa em homenagem aos congressistas falecidos e uma rota pela aldeia que tem como guia o padre Fontes.