Um emigrante natural de Vilarinho dos Galegos, concelho de Mogadouro, ficou «confuso, preocupado e revoltado» quando encontrou na sua caixa de correio uma missiva que dava conta de que devia à empresa titular do serviço Via Verde um montante de 69.75 euros referente a quatro passagens «sem pagamento» na faixa destinada aos utilizadores do serviço Via Verde.

A viatura mencionada na notificação tinha a matricula 87-93- -QV, a correspondente à de um Opel Campo, que o emigrante utiliza no seu dia-a-dia em França. As alegadas infracções foram efectuadas ente os dias 16 de Janeiro e o dia 2 de Fevereiro de 2008, num altura em que José Lopes, o titular da matrícula, se encontrava em França, onde reside. A viatura também estava em França.

Os registos foram efectuados nas portagens da A-1, junto a Coimbra e Leiria, e ainda na A-14, na portagem de Santa Eulália. \"Quando cheguei a Portugal, vi a carta com quatro infracções referentes à passagem de uma viatura com a matrícula igual à da minha carrinha e fiquei sem sabem o que fazer. Eu nunca por ali circulei. Provo com todos os elementos possíveis que à data dos factos estava em França. A mim só me ocorre que há alguém que utiliza uma matrícula falsa igual\", alega José Lopes.

No entanto, a preocupação do imigrante vai mais longe \"Se alguém tem um acidente e faz vítimas com a viatura que usa a matrícula igual à minha, quem acata com as responsabilidades?\"

José Lopes já garantiu que fez todas a diligências junto das autoridades e da titular do serviço Via Verde, tendo sido informado que tudo se ficou a dever a um erro de leitura. No entanto, o imigrante não ficou convencido, já que as passagens são em locais diferentes e em dias e horas também diferentes.



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