O município de Vimioso viu aprovada uma candidatura a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de mais de um milhão de euros para construção de seis residências autónomas destinadas a pessoas com deficiência, foi hoje divulgado.

“Para a construção destas seis residências autónomas e de inclusão com capacidade para 30 utentes, o projeto está praticamente concluído e vamos lançar o concurso para a empreitada no decurso do próximo mês de julho. Esta candidatura foi efetuada ao PRR, sendo financiada a 100%, envolvendo um montante de um milhão e sessenta e cinco mil euros”, explicou à Lusa o presidente da câmara, Jorge Fidalgo.

Estas seis residências destinadas a autonomização e inclusão para pessoas portadoras de deficiências serão construídas na aldeia de Carção, num terreno que já é municipal e onde se encontra a antiga escola primária que será recuperada futuramente e dará lugar a um Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI), o qual se encontra com o projeto numa fase avançada, mas ainda sem financiamento.

“Temos algumas pessoas portadoras de deficiência que estão institucionalizadas em outros locais fora do nosso concelho. Contudo, o distrito de Bragança tem necessidade deste tipo de equipamentos sociais. Nós percebendo estas necessidades do concelho e concelho vizinhos, achamos que esta resposta social é absolutamente fundamental para o território nordestino”, vincou o autarca social-democrata.

Um dos objetivos dos dois projetos socais (residência autónomas e CACI) é que ambos se complementem num futuro próximo.

Para colocar estes equipamentos em funcionamento, serão assinados protocolos com diversas intuições de apoio social, como por exemplo, a Associação de Pais e Amigos do Diminuído Intelectual (APADI), com sede em Bragança.

“A parceria mais importante foi estabelecida com a APADI que trabalha na área dos cuidados a pessoas portadoras de deficiência há muitos anos, sendo uma instituição que tem experiência neste setor”, frisou Jorge Fidalgo.

O prazo para a conclusão das obras de construção da residência de autonomização e inclusão vai a até novembro de 2024, “podendo ser dilatado no tempo“.



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