O município de Vimioso investiu mais de um milhão de euros na construção de dois centros de promoção das tradições e dos produtos locais para perpetuar as memórias coletivas do concelho, disse hoje o presidente da câmara.

“Estes dois novos centros de promoção das tradições e dos produtos locais como o ciclo do pão, o azeite, a música de raiz celta, as tradições ligadas ao entrudo são as principais atrações e que são complementados com outros espaços de dinamização de eventos culturais e de lazer”, explicou Jorge Fidalgo.

Estes dois novos espaços estão localizados nas aldeias de Caçarelhos e de Carção, no distrito de Bragança, e vão servir para múltiplas atividades porque estão dotados de amplos salões para a realização de diversos eventos, festas e reuniões. Haverá ainda gabinetes para entidades como a fábrica da igreja ou junta de freguesia.

“Estas duas aldeias necessitavam de dois espaços desta natureza, dado o conjunto de atividades que se vêm desenvolvendo ao longo do ano como é o caso da feira do pão em Caçarelhos ou atividades ligadas ao turismo de natureza. Já em Carção, o novo equipamento servirá para perpetuar a tradição do entrudo ou atividades ligadas à música de raiz celta”, explicou o autarca social-democrata.

Ambos os centros de promoção e valorização fazem jus às tradições do que de melhor se faz neste concelho como é caso do pão de Caçarelhos, conhecido em toda a região, e que conta com dois fornos tradicionais e coletivos para o fabrico deste afamado produto.

 No caso de Santulhão, o destaque vai para a santulhana, uma variedade de azeitona que é de grande valor económico para este território, havendo ainda lugar à divulgação de vários produtos ou provas de azeite aqui produzidos.

Outros dos objetivos, senão o principal, como referiu Jorge Fidalgo, é que estes espaços possam servir as populações em várias vertentes como culturais, económicas, desportivas, de lazer ou festividades locais, bem como atividades promovidas pelo Agrupamento de Escolas de Vimioso ou de concelhos vizinhos.

Estes dois novos espaços foram financiados por fundos do Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos (PROVERE) em 85%, sendo o restante montante comparticipado por fundos da autarquia.



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